"O sofrimento nesta vida constitui remédio contra o orgulho, pois nos cura da vanglória e da ambição. É por intermédio dele que a força de Deus resplandece nos homens doentes; sem a graça, não poderiam suportar suas aflições. Graças a ele, manifesta-se a paciência dos justos perseguidos. Não fosse ele e não desejaria o justo a vida eterna. A lembrança dos grandes sofrimentos dos santos ajuda-nos a suportar os nossos e convida-nos a imitá-los em certa medida. Finalmente, a dor ensina-nos a distinguir os bens falsos, transitórios, dos verdadeiros, que duram eternamente"
João Crisóstomo (séc. IV)
"Não há no mundo fecundidade sem sofrimentos físicos, angústias morais ou provações conhecidas de Deus ou dos homens. Quando a leitura da vida dos Santos fizer germinar em nossa alma pensamentos piedosos e generosas resoluções, não devemos nos limitar, como nas leituras seculares, a saldar uma estéril dívida de admiração ao gênio desses espíritos benfazejos, mas passar adiante imaginando à custa de quantos sacrifícios compraram eles o bem sobrenatural que se dignam comunicar-nos"
D. Guéranger (1805-1875)
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